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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Mars 2012 Foto Claudia Cândido


Demétrio, Igor, Helena, entre outros. Conheça os moradores de rua da cidade de Paris

"Aqui você pode desfrutar de uma vista que muitos turistas gostariam de ter." Demétrio tem um cigarro na mão e um ar contemplativo. "Mas eu não tenho casa, nem família e nem trabalho aqui. A minha casa é esta barraca."

Demétrio, um slovaquio de 30 anos, dorme em uma tenda ao lado do rio mais famoso do mundo, o rio Sena, ja se passaram oito anos desde que ele deixou sua antiga vida para trás por causa de problemas pessoais., que ele prefere  não comentar. "Antes eu era cabeleireiro. Hoje, eu  apenas treino minha antiga profissão com meus amigos ", disse ele, sorrindo. Ele não pensa em voltar ao seu país. "Lá, tem  um monte de viciados." Não está trabalhando no momento, mas  diz ja ter trabalhado para empressas no ramo de construções  civis. "Eu  ainda quero encontrar um emprego, mas  preciso primeiro obter uma carteira de identidade, ou eu vou ser expulso. Na França, as pessoas  são agradáveis, mas me falta um pouco de motivação. Quando você dorme na rua, é difícil. Muita gente, vinda de diferentes países chegam  em busca de novas oportunidades. Eles vem para ganhar a vida aqui e conseguem. Eu acho que  tem pessoas que não tem este mesmo objetivo. Para mim  realmente é  a escolha de cada um. Você pode conseguir um trabalho se você quiser, mas isso depende de cada pessoa ".


Igor é  companheiro de Demétrio e divide o mesmo espaço. Ele está em Paris ha pouco mais de um ano. Conta que chegou na cidade motivado por uma  promessa de trabalho. Na realidade em sua chegada ele não encontrou nenhum trabalho e  ainda por cima teve sua bagagem roubada. Sem perspectivas, ele acabou encontrando apoio junto a um grupo de poloneses que vivem debaixo das pontes do rio Sena; onde ele compartilha seu dia a dia. Igor ainda tem contato com sua família que permaneceu em seu pais de origem, mas por enquanto, ele não pensa em retornar para casa.
Desde 2007, os cidadãos da UE podem livremente viver na França. Mas uma vez aqui, eles precisam obter uma permissão especial da prefeitura para trabalhar e o empregador deve pagar uma taxa. Devido a falta de renda suficiente, os imigrantes ilegais são devolvidos ao seu país de origem. Dos 29.000 estrangeiros que foram deportados em 2009, 8.000 eram ciganos. Uma maneira disfarçada de preencher as quotas para as deportações. A estes "voluntários" são atribuídos 300 euros por adulto e 100 euros por criança no âmbito da ajuda humanitária retorno. Antes de voltar tranquilamente para a França. "Há duas ou três viagens de ida e volta por ano", suspira um trabalhador social. O contato com esses migrantes é sempre difícil e quando são perguntados sobre a motivação do seu regresso a França, a história é quase sempre a mesma: a pobreza e a falta de oportunidades em seu país de origem.
O dia termina. Os escritórios e lojas baixam suas portas. A rua ganha  cada vez mais movimento. Pessoas que circulam  apressadas pelas ruas., outras saindo das padarias com  baguetes quentinha, e algumas  retornando para casa ao final da jornada. Na esperança de ser notada, uma pequena mão se eleva, é  Elaine, que mendiga algumas moedas aos passantes. Ela vem de Bucareste, uma jovem  comunicativa e simpatica  que abandonou tudo para sair da miséria, como muitos  de seus compatriotas que hoje perambulam  pelas ruas da cidade Parisiense. Mendicância é a sua única fonte de renda diaria. Ela vive em Paris há cerca de três anos, e diz não ter domicilio fixo. Todos os dias, ela se desloca  ao 15 º distrito, frente  a uma loja de materiais, ela passa seu dia. Com uma expressão de cansaço e um sorriso meigo no rosto, ela se levanta para ir embora.Ja esta ficando tarde e as ruas não terão o mesmo movimento. Mendicância, uma prática questionável aos olhos daqueles que julgam a presença desses imigrantes no território francês.
Marco, um jovem de Bucareste também passa seus dias em frente a um  supermercado para mendigar. Ele lamenta não trabalhar. Como  lembrança, apenas algumas fotos de sua esposa e filhos. "Tudo que eu quero é trabalhar e ajudar minha família. Aqui, eu não encontrei trabalho. Eu não tenho uma carta de sejour, documento de identidade que da direito a qualquer  cidadão europeu, ter o direito de trabalhar e viver legalmente no pais." Ele diz estar cansado da situação e não sabe para onde seguir.
Estes emigrantes sabem que não são bem-vindos e que a imagem deles na cidade não é boa. Eles sabem que muitos roubos na capital são cometidos por seus compatriotas, incluindo  menores, e que por trás deles muitas  vezes existe uma organização criminosa. É difícil separar o trigo do joio.
Estes não são imigrantes ilegais, mas eles permanecem isolados, desintegrados da sociedade. E, eles são muitos espalhados pela cidade. E podem ser  encontrados principalmente nas  estações de metrôs, em frente aos cafés e atrações turisticas. Há crianças, adolescentes, homens e mulheres. A maioria deles não têm perspectivas de emprego. Eles passam os dias implorando por algumas moedas, um olhar ou mesmo um simples Olá!


Claudia Cândido

terça-feira, 12 de abril de 2011

Lei contra a dissimulação do rosto



A lei contra a dissimulação do rosto e corpo entrou em vigor na França.  
A partir do 11 de abril,  véus conhecidos por njab ou  roupas longas que escondem a identidade de uma  pessoa, estão proibidos em  lugares públicos franceses.
 A França é  um pais laico, não mistura estado com religião.


Varias manifestações aconteceram no país afim de protestar contra a lei francesa.


Por Claudia Cândido
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sexta-feira, 8 de abril de 2011

A fome ainda é realidade no Brasil



O Brasil é  hoje considerado uma das maiores potencias em desenvolvimento do mundo, inclusive se destacando  no cenário internacional. Por outro lado outras necessidades emergenciais necessitam auxilio e soluções imediatas.



 Em visita ao Brasil,  em outubro de 2010
o relator especial da ONU (Organizações das Nações  Unidas) Olivier De Schutter comentou que 
o pais apesar do notável progresso, muitas pessoas ainda passam fome e conseqüentemente  o direito a alimentação é uma das maiores prioridades da população mais carente.

 O que seria inaceitável, sendo o Brasil uma nação rica e possuidora de uma riqueza natural onde todos tem direito de progredir e ter melhores oportunidades, se não fosse a desigualdade social  existente no pais.



Apesar dos programas criados pelo governo com intuito de mudar esta realidade, ainda sera preciso muito trabalho para diminuir a fome e a desnutrição no pais.
Conforme o relatório de Shutter é preciso que exista uma maior igualdade na distribuição de terras, apoio continuo a agricultura familiar e uma consolidação de políticas sociais.

A analise visa mostrar uma série de recomendações que estruturariam o pais a melhorar este quadro,
tendo como objetivo identificar as melhores opções  a seguir que deverão ser colocadas em pratica.neste próximos cinco anos que virão.
Muitos programas  ja estão sendo desenvolvidas e aplicados, mas ainda é preciso muitas ações que tragam resultados positivos neste sentido.

Para que o Brasil continue  se  desenvolvendo e possa avançar  é necessário uma vontade política, e assim com certeza alcançara um grande progresso.


Por Claudia Cândido
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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tragédia em escola no Rio de Janeiro

Nesta quinta -feira  pela manhã, a Escola Publica Tasso da Silveira, zona oeste do Realengo - Rio de Janeiro, vivenciou um massacre. Um ex-aluno da escola, Wellington  Menezes de Oliveira invadiu o estabelecimento e começou a atirar, sem ter um alvo especifico.

Conforme informações de moradores  próximos do local, os disparos teriam começado por volta
das 8:30 hs da manhã. Pelo menos até agora  foram registrados 12 mortes  e 22 feridos, sendo que muitos em estado grave. As vitimas foram transportadas para os  hospital  Albert  Schweitzer e outros próximos da região. Neste exato momento policiais e  bombeiros trabalham em conjunto para isolar o lugar  e começar as averiguações  no local.

 Os motivos do autor dos disparos ainda não foram revelados, porém existem informações que o mesmo teria deixado uma carta antes de se suicidar. O ex- aluno teria trocado tiros com a policia e logo em seguida teria se suicidado.
O momento é de muita tensão e desespero,  principalmente por parte de  familiares e  amigos das vitimas  que não se conformem com o  inesperado e trágico acontecimento.



Por Claudia Cândido
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França apoia empresas estrangeiras no pais




O presidente da França, empresários e os ministros da Economia, Finanças e da Indústria, reuniram-se na semana passada com o  chefe de estado francês. O encontro teve a participação  de cerca de  25 lideres de empresas estrangeiras da América do Norte, Ásia, Oriente Médio e Europa, que participaram do Conselho Estratégico da atratividade.

O presidente  agradeceu a confiança das empresas instaladas no pais, ressaltando que a abertura do mercado francês para as companhias  estrangeiras resultou num crescimento econômico, gerando cerca de dois milhões de empregos.

Os particpantes destacaram  o impacto positivo da triplicação do crédito fiscal, a investigação e a reforma do imposto profissional.
Sarkozy também anunciou varias medidas que visa simplificar a recepção de investimento estrangeiros, incluindo até o final de 2011, a criação de um serviço único para a coleta de impostos de investidores não residentes no pais.

O futuro  programa de investimento para o projeto da Grande Paris,  reflete a capacidade dos governos e agentes privados  trabalharem juntos para construir o crescimento sustentável e desenvolver a economia no pais.


Por Claudia Cândido
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Costa do Marfim ainda em perigo

Laurent Gbagbo que permaneceu no poder por dez anos na  Costa do Marfim, teria comentado que seu problema seria encontrar uma saida para esta crise, e que alias não deveria jamais ter sido militar.
E  que sua reclamação estariam focadas  nas  apurações das urnas, na qual ele se recusa a aceitar a legitimidade da vitória do presidente Alassane Quattara, que foi eleito com 54%  de votos, nas  ultimas eleições  de  novembro passado.

Desde este período a população deste pais  vive  uma guerra civil, gerando  um clima de insegurança, obrigando muitos moradores a  abandonar  suas casas, e a ter que buscar refugio em outros lugares.
Gbagbo teria comentado que não se considera  um kamikaze,  tendo amor pela vida e que não deseja a morte.
E que este não seria seu objetivo, teria dito ele.
Conforme informações ligadas ao ministro  da Relações Exteriores da França, Alain Juppé,  a  rendição do presidente inconsolado de aceitar os resultados eleitorais, ainda esta em negociação, ao mesmo tempo a
 Corte Penal Internacional investiga as atrocidades cometidas no pais.

Em Abidjan, a população esta  sem alimentos e sem agua,  e muitos moradores hesitam em permanecer nas ruas por medo das tropas pro - Gbago.  Outro problema enfrentado pelo civis, é o lixo acumulado  como também, os cadáveres espanhados pelas ruas, resultados deste confronto inacreditável.

Por Claudia Cândido
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